As desordens relacionadas ao uso do álcool incluem características como: dificuldade em controlar a quantidade de álcool consumida, o que resulta em problemas sociais ou relacionados ao trabalho; e tolerância ou necessidade de ingerir quantidades crescentes de álcool para obter o efeito desejado.
Nos EUA, sua prevalência compara-se ao da depressão e diabetes, e o risco de morte destes indivíduos é duas vezes maior que o da população em geral. Alterações de humor e depressão também podem ter sua etiologia ligada ao uso abusivo de álcool.
Neste contexto, estudos demonstram que o exercício físico regular reduz significativamente a ocorrência de síndromes metabólicas, auxiliando no manejo das doenças cardiovasculares e diabetes, bem como reduzindo episódios de depressão.
A diversidade metodológica dos estudos dificulta definir sobre qual o protocolo de exercícios mais indicado para esta população.
Em uma revisão de artigos sobre o tema, os autores encontraram diferentes protocolos de treinamento utilizados nos estudos, como as seguintes variações: duração (1-4 meses), frequência semanal (3-5 vezes), tipo de exercício (predominantemente aeróbio), intensidade (50-85% da Frequência Cardíaca máxima ou 60-85% da Frequência Cardíaca de reserva).