Ter um estilo de vida mais ativo traz benefícios à saúde. O sedentarismo está associado a um risco maior de desenvolver doenças crônicas não- transmissíveis, como cardiopatias, alguns tipos de câncer, diabetes e doenças cerebrovasculares.
No entanto, é frequente listarmos inúmeros motivos para não realizarmos exercício físico: “trabalho muito e não tenho tempo”, “não tenho dinheiro para a mensalidade”, “não há academia perto da minha casa”.
Ou, então, condicionamos o início da prática de exercícios a um fato que seguidamente é trocado por outro ainda mais distante: “na próxima semana vou começar”, “quando passar no concurso”, “depois do feriado”, “quando começar a esquentar”.
Quebrar padrões de comportamento, especialmente aqueles ligados à atividade física, são extremamente difíceis.
Atualmente, no mundo, a cada 4 indivíduos adultos, um não é suficientemente ativo e apresenta um risco 20 a 30% maior de morte comparado com aqueles suficientemente ativos.
Tornar- se um indivíduo mais ativo reduz a ocorrência de quedas e fraturas, melhora a qualidade óssea, auxilia no controle do peso corporal e aumenta os níveis de satisfação e bem- estar.
Mas para isto é preciso diferenciar atividade física de exercício físico.
Este último é uma parte da atividade física, realizado repetidamente por um período prolongado de tempo e com o objetivo de aumentar o condicionamento aeróbio, a força ou a resistência muscular localizada.
O exercício físico segue um programa estruturado de treinamento desenvolvido frequentemente em academias e clubes.
Já atividade física refere- se a qualquer movimento do corpo produzido pelos músculos esqueléticos e que resulta em um gasto energético maior.
Está presente em diferentes contextos: lazer, trabalho e deslocamento, além das atividades domésticas.
Chega de preguiça e comece a treinar já!
Texto Por: Daniela Meirelles do Nascimento – Fisioterapeuta, pós- graduada em Ciências do Movimento (UFRGS), mestre em Ciências. Metodista- IPA